31 de março de 2011

UEPA, enfim!

Ontem: 30 de Março de 2011 recebi uma ligação de uma amiga perguntando meu nome completo. E eu, sem saber o que estava acontecendo, fiquei paralisada. Apenas, escutando seus gritos do outro lado do telefone. Que aconteceu?

O QUÊ? COMO ASSIM? UEPA? PASSEI?

É, meus caros leitores, eu passei, na UEPA... meu nome está lá. Apesar de estar com esse coração frustrado e ferido, algo me fez feliz, o dia todo. Eu nem esperava, já tinha perdido a esperança em relação à isso. Mas, eu lembro que alguém disse: "O teu 'tá guardado!"
Em pleno 30 de março, meu presente chegou 8 meses antes do esperado. Feliz? Agora, sim. Mesmo com os acontecidos, peço desculpas pelo tempo que fiquei sem postar. Estava triste e sem apetite de folha e caneta. Muitas coisas aconteceram, então, eu só ia voltar quando eu estivesse bem. E, cá estou... feliz da vida. Com cheiro de ovo, misturado com vários ingredientes e muito porre. Eu mereço, não é?
Aqui dentro, tem uma mistura de vários sentimentos, de várias coisas. Bem eu, queria soltar, mostrar tudo.
Rir... cantar... dançar... chorar... abraçar... cair... beber... embriagar... chorar, de novo! São verbos tão lindos, que usei todos. Uma mistura tão doida me deixou nas nuvens. Pessoas tão queridas me fizeram sorrir.
Hora de dormir... amanheceu e, então, eu acreditei que não era sonho. Realidade vivida intensamente. Amanheceu e eu venci. Amanheceu e preciso agradecer mais uma vez:

OBRIGADA, MEU DEUS, OBRIGADA!

E então, meus agradecimentos valem, também, as pessoas mais importantes da minha vida: Mamãe, Papai, Maninha, Parentes e Amigos (muito queridos).
Enfim, UEPA em meus braços e eu nos braços da UEPA!
Muito feliz, de verdade.

22 de março de 2011

Entrevista. Entre, vista!


Segue a Entrevista com Filósofo de Janela de Ônibus:


Um número?
13

Um dia?

Que descobri que eu naum sou eu!


Uma noite?

A de salvaterra, do lual, céu, frio.

Uma data?
12/03/2012, o suposto fim do mundo.

Um mês?
Dezembro

Um tempo?

O agora!

Um lugar?

Natureza
.

Uma viagem?

Ao interior (pessoal)

Um animal
?
Raposa
.

Uma pessoa?

Buda.

Uma palavra?

Esperança
.

Um palavrão?

Put a keep are you
!

Um medo?
Não evoluir.


Uma dor?

A do coração.

Um cuidado?
Não magoar ninguém (mas fazer o que for necessário!)

Um ódio?

A ignorância
.

Um amor?

A tudo que não me mate
.

Um carinho?

Da garota que amo.

Uma garota?

Ella
.

Um conselho?

Deus está mais dentro do que fora.

Uma música?

Beethoven, 5 simphonia
.

Uma saudade?

A de quando era inocente.


Uma cor?

Preto ou branco.


Uma paz?

Interior; só existe essa.


Um conforto?

Nos braços de quem amo.


Um caminho?

''Conheça-ti a ti mesmo e descubrirá o universo''
. Na verdade, é encerrar com o cliclo de reecarnações.

Um dom?

Paciência.

Um pensamento (de agora)?

Estava pensando que você vai deescrever como vai ser minha proxima reecarnação.

Um frio?

Quando vou nos meus sonhos e sinto o ''frio na barriga''
.

Um calor?

O que entra pela janela do meu quarto ao meio dia.

Uma mentira?

Jesus católico!


Uma verdade?
Amor.


Uma liberdade?
Da mente ...

Uma expressão?

O sorriso de uma criança.


Um olhar?

O que precede o sexo dos que se amam.

Uma confissão?

Nunca fumei maconha... eu era do santo daime.

Uma vontade?

No momento, saber qual a minha verdadeira vontade... o que serei quando crescer.


Um querer?

No momento: dinheiro!


Um sonho?
De padaria (rs)


Um desejo?

Não precisar mais deles algum dia.


Uma vitória?

40 dias sem sexo, masturbações, palavrões e chocolate
.

Uma derrota?

Tentar várias vezes, depois fazer isso e não conseguir o lance do raio que não cai duaz vezes
.

Um sorriso?
O de completamente mocoronga Della.

Um choro?

De felicidade
.

Uma alegria?

A do serviço bem feito
.

Uma tristeza?

A ignorância alheia.


Uma felicidade?
A de uma criança e da criança que vive em cada um
.

Um presente?

Livro.

Um livro?
"Se encontrar buda no caminho mate-o"
"Fernão capelo e gaivota", 20 páginas deliciosas de livro.

Um gesto?

O do heavy metal (que é um mudra iogue, usado pra espantar demônios)

Uma voz?

Loreena Mcknight.

Uma brincadeira?

Rolamento no jiu-jitsu
.

Uma reencarnação?

A de um monge budista!


Uma última palavra?

Até breve...



Qual o objetivo da entrevista? Na verdade, eu sempre fiz isso, mas essa mereceu ser postada. Você tem pouco tempo para responder. Mas, é nesse pouco tempo, que a verdade vem diretamente na cabeça. Tudo muito sincero e recíproco. É nesse pouco tempo que acreditamos que o que sempre falamos, é verdade. É nesse pouco tempo que as pessoas acreditarão, realmente, no que falamos.
O entrevistado é uma pessoa muito boa, um filósofo de janela de ônibus. Um amigo, um super amigo.
Acredito na tua filosofia, acredito que a tua vida vai ser, justamente, honrada.
Obrigada, D.

18 de março de 2011

Saudade da Presença

Hoje faz um mês da tua ausência. Hoje a conversa foi boa, tão boa que lá ia eu te chamar de "amor", lá ia eu estragar tudo, estragar um momento de calmaria. Eu daria tudo para te conhecer agora, mas eu daria tudo, mesmo, para ter, de novo, aqueles quatro anos e um mês.
Otorrinolaringologista
, oftalmologista, urologista... “curologista”, “pernalmotologista”. Dez segundos para escrever certo, dez segundos para criar novas profissões. Dez segundos... tempo!


Quê? Branca? Cheirosa? Roubada? Momento de muita gargalhada.
Oi? Quer me contar algo? Sério? Não, não vou chorar. Não sei, sei lá.
Ronaldo!
Outro momento de muita gargalhada.

Engraçado, é a segunda vez que tentas me dizer algo e não diz, acaba por me deixar curiosa. E, por esse motivo, não venha me dizer que não sente falta e nem nada. Afinal, és tu que acorda e me sentes ao teu lado. É no teu sonho que tu tens que me salvar. Portanto, não minta a essa altura do campeonato.

Excluir-me? Eu já estava excluída dali? Apareci do nada?

Eu não ia aparecer do nada, pelo nada.
Nada como o destino, não?
É uma dica que nos mandam.

Não, eu não vou parar de escrever nada. Um dia, querendo ou não, eu vou ter Alzheimer, então, terei que voltar aqui e lembrar-me de tudo. De tudo, que um dia, eu fui feliz. Que eu tive um amor sincero, único e bonito.

Ainda temos muitas coisas pela frente, meu bem. Não fuja, não minta, não tente não sentir nada, tu não podes fazer com que isso acabe. ‘Tá em mim, ‘tá em ti, ‘tá em nós... no nosso amor.

17 de março de 2011

Inspiração

Chega um dia que a falta de assunto é grande. Ou, mais apropriadamente, falta de apetite para os milhares assuntos.
Na verdade, escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Hoje, tenho meus escritos em branco... Por desmotivação, por tristeza de voltar a escrever, pois me falta àquela inspiração, que um dia de dezembro deu asas à minha imaginação, e que um dia me fizera acreditar que eu pudesse voar.
A caminhada é longa, sigo só e triste. Sonho sempre em lhe reencontrar. Sonho sempre com o seu amor, que me dar força para continuar, tudo se completa.
Lá fora, a chuva cai... Olho a televisão, mas não vejo nada, nada ouço, pois nada faz sentido... Sem você.
Todos os dias, todas as horas passam, monótonas, sem sabor...
Mesmo na chuva, as ruas continuam cheias de carro e de crianças com suas brincadeiras habituais... E eu regresso para casa, de cabeça baixa, sempre triste, a tentar imaginar um retorno feliz; abrir a porta e cair nos seus braços, deixar-me relaxar do dia fatigante, tranqüilizar pelas suas mãos quentes e meigas.
Os dias continuam tristes... Como eu, triste... Sem você.
Mas, ontem foi diferente, não houve chuva.
Ontem foi muito tenso. Minha Mãe teve que ser levada, rapidamente, para o hospital. Cabeça foi a mil, preocupação me cobriu por completa. Não pude acompanhar, mas eu estava ali, firme e forte, esperando notícias. De cabeça baixa, fiz minhas preces cheias de energias positivas. De cabeça baixa, chorei por muita coisa, um dia eu ia ter que fazer isso, não agüentava mais.

- Precisa de ajuda, Senhorita?

Deitei minha cabeça no ombro daquele homem e pus-me a chorar feita criança, nem o conhecia. Mas, naquela hora qualquer ombro servia, ele não era qualquer pessoa. Era gentil.

- Não sei o motivo desse choro, mas... Mas, tudo passa, entende? Olha pro céu, vais te sentir melhor. Olha o que ele está nos proporcionando, hoje.

- Muito obrigada!

Voltei para o carro, fotografei o céu... Deitei-me, coloquei meu mp4 e fiquei assistindo aquela cena fantástica. Lá no alto do poste, apareceu um falcão, lembrei que seu nome significa “pequeno falcão”, era grande, marrom com amarelo, me chamou a atenção. O que me passou pela mente? Você! Fechei os olhos e nos imaginei ali, como em ST, lembra? Aquelas foram as minhas melhores férias, junto de você. Lembra quando ficamos sentados naquela praia planejando nossas vidas?
Solscítio? Poluição? O que era aquilo no céu? Não importa, estava bonito demais... Meus pensamentos te encontraram. Meu coração se confortou, um pouco. Minha inspiração voltou.

16 de março de 2011

Sobrenatural

'Tô, realmente, preocupada em casa.
Mamãe não está bem. Papai não está bem, também. Sinto Minha Irmã tão desligada. Eu? Também, muitas coisas estão acontecendo.
Denúncia contra nós e agora, todo mundo doente.
Não é nem querendo levar pro lado negativo, mas... pode ser alguma praga? Pode!
Hoje tive um sonho, muito estranho e feio... na verdade, era pesadelo. Aquele carinha me bota medo, demais.
Tem gente aqui que morre de inveja. Tem gente aqui que comete os sete pecados capitais.
Daí, sempre tem uma pergunta: "Por que, Deus?"
Deus não tem nada e ver com isso. Mas, pelo menos, ele 'tá vendo lá de cima o que estamos passando, o que estamos sofrendo.
Confiamos em pessoas que nos destruíram, que nos jogaram pedra. Mas, por que? É uma resposta que eu queria saber e que eu 'tô procurando.
Mas, eu peço, Deus... que afaste de nós, tudo isso. E que nos traga coisas boas.
Amém!

15 de março de 2011

Olhares e Confissões

'Tô há quase uma hora tentando escrever e não sei por onde começar, olhando para o monitor e 'tá tudo muito confuso.
Escutando umas músicas que me fazem soltar as palavras, mas elas, infelizmente, não estão me ajudando, no momento.
Então, dias estranhos, mas confortáveis. Conversas inesperadas, porém, felizes. Coração acelerado, corpo gelado e trêmulo dos pés à cabeça, olhos cheios d'água. Foi como eu me senti, quando aquela janela subiu. Bloqueio ou não bloqueio? Claro que não, eu quero isso. Abre a janela, vai! E no final, rolou aquela brincadeira de sempre de não me deixar desconectar. Eu 'tô te falando, o que é para ficar, é para sempre, não adianta inventar nada. Vamos ser sempre paixão, vamos ter sempre o olhar. Falando em olhar, desculpe-me, pelo olhar não correspondido, viu? Não tive coragem de encarar.
Mas, olha, meu bem... quando eu fui deitar, tive um sonho tão bonito. Sempre, sempre naquela praia, sempre o mesmo detalhe, sempre o mesmo amor, sempre o mesmo pedido. Lembra desse sonho, não é? Lembra, sim. Eu vivia falando dele. Sempre brincávamos com isso. Sempre sonhávamos com isso.
Acordei atrasada para correr, preferi continuar no sonho, do que terminar um sonho adorável, mesmo sabendo o fim dele. Mas, confesso que, eu sempre gostei desse sonho. Falando em confissões, as suas me deixaram viva, sabias? Verdade, me fez acreditar mais ainda em reencontro. No nosso!

The Day That Never Comes

Disseram que essa música tem muito a ver comigo.
É verdade, ela combina comigo, e olha, eu sempre gostei dela.
Então, vou compartilhar o momento, a música...
Com vocês: Leesha Harvey, cover de Metallica:

13 de março de 2011

Desabafo

A perfeita namoradinha convencional: nunca fui.
Mas, apesar dos meus defeitos e qualidades, cresci com a tua ajuda.
O problema é que eu tenho um diferencial: pensamento próprio, personalidade, orgulho, sou interessante e sou tão parecida contigo que isso te assusta e te repele. Prefere viver com sombras do que com alguém que sabe o que quer, porque eu te amo independente. Prefere o comum, o agradável, o caminho mais fácil. E você sabe que uma hora vai cansar de novo. Sabe que é na minha loucura, que é na minha inconstância que tu vai encontrar o que quer, mas tu não aceita, não entende. Mas um dia, no fundo, vai sentir falta.

Dolly & Eu

Hoje, tenho um amor diferente para falar.
O melhor amigo do homem. Mas, por que? Pois não há registro de amizade tão forte duradoura entre espécies distintas quanto a de humano e cão. Eles não te fazem chorar, não magoam. Te fazem feliz, não importo o momento, são sempre carinhos, são ainda capazes de ouvir a uma distância quatro vezes superior a do ser humano, pedem comida de um jeito meigo, dormem ao teu lado e te fazem carinho de uma forma especial. Sou tanto da Dolly, como ela é Minha. Late para mim quando 'tá braba, mas corre loucamente quando estamos juntas. Então, tenho a obrigação de te agradecer e de te dedicar algo, porque mereces...
Por Você, Dollyca:
"Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes ou de roupas de marca, um graveto é ótimo para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro, dê seu coração para ele e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro ou puro e especial? Quantas pessoas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

- Marley & Eu

10 de março de 2011

Dedicado

Suícidio? Quem nunca pensou nisso?
Ontem eu tive uma conversa muito boa com um amigo.
Dar fim à própria vida, por uma frustação? É, isso mesmo!
Agindo como se a consciência tivesse obedecendo claramente.
Um caminho de dor, sofrimento!
"Esse mas... de controverssão, como na vida, se acrescentado um 'I' vira de adição"... mais vida, amor, esperança, prosperidade, felicidade, novas fronteiras..."
Agarrar em tudo que me pareça forte, porque eu preciso disso... mas, eu preciso mais de você.
Sempre o meu "mas", sempre!

Obrigada pelas palavras de ontem, D.

9 de março de 2011

"Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia."

- Caio Fernando Abreu

8 de março de 2011

Vai ser


"Vai ser sempre amor, mesmo que acabe, mesmo que a gente brigue e não queira mais se ver, vai ser sempre amor pra um dos dois, não importa quanto tempo passe."

- Up / Altas Aventuras

7 de março de 2011

É seu


Ele me trouxe palavras que eu jamais esquecerei. Ele me trouxe paz. Ele me fez sorrir. Ele me trouxe a felicidade, junto com amor e amizade. Mas, me tirou tudo, em algum tempo. Estou sozinha, em um mundo sem cor, nem mesmo a cor dos meus cabelos, ou a cor das minhas pulseiras. Estou com o timbre da sua voz na minha cabeça. Estou com a sua aparência de sério, com um sorriso no canto. Ele sempre esteve presente nos meus sonhos. Ele conseguiu me dizer coisas que ninguém mais irá dizer. Me fez acreditar em algo, no amor, e que sim, tudo na vida haveria um motivo. Foi o que ele me ensinou.
Não me faça te esquecer e nem sequer, negar um dia tudo que eu senti. Não me faça ser incapaz de sentir algo que explode e que só consigo respirar bem lento quando seu nome é pronunciado. Tire daqui, o nó da minha garganta, os meus medos e me traga seu amor. É só o que eu quero. Não! Sim, Carla... já escreveu demais e não houve alternativa, abandona, agora. Não! Por que? Quero ter esse amor, de novo. O que eu sinto é bonito e sincero.

Ele foi o motivo para eu ficar pensando na vida e traçando sozinha com um lápis em forma de coração. E olha, eu sou só uma menina e o amo. O menino dos meus sonhos saiu dos meus sonhos e sinto vontade de abraçar ou de socar ele, só pra ele aprender que não se pode perder alguém que o ame tanto, como eu.

Hoje são 07/03, seria mais um aniversário... mas, mesmo assim eu desejo que tudo que há de bom caia sobre nós dois. Eu sei, o que é para ficar, é para sempre. Nós iremos nos encontrar, com certeza.

É seu, o lugar mais lindo que pode existir dentro de mim. É seu o meu coração, os escritos, o meu mundo. É certo que eu serei sempre sua, seja o que for acontecer. Portanto, guarde-o, com cuidado. Ele é seu.


Porque eu tenho coração,

E as mãos amarelas e pequenas

Com o coração quente

Mas às vezes distante

E às vezes impulsivo

Mas bate.

Está sentindo?

Tome, ele é seu.

6 de março de 2011

Teria sido?

"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!"
- Caio Fernando Abreu

5 de março de 2011

Não pense que eu o farei

Eu amo minha mãe e meu pai, mas não da forma que eu amo você. Não que eu não os ame, mas, é um "amar" diferente.
Você é a maçã dos meus olhos. Menino, nunca amei dessa maneira, como amo você. Você ainda por cima, é meu melhor amigo.

Não há nada que eu necessite, além de você. Não há nada que me dê mais prazer do que você.

Vou lhe seguir a qualquer lugar. Lembra quando nós
ríamos até doer a barriga?
Nada novo é mais doce do que você.
Todos os meus escritos são para você. Todos os meus escritos tristes são para você.
Dê-me seus abraços firmes. Dê-me um "eu amo você". Aí, ficarei acordada toda a noite e soprarei seus pensamentos obscuros para longe de você.

Tudo o que importa é o que pode nos curar. Se eu disse que eu encontrei a verdade, nós vamos dar volta por cima.

Eu vou ficar aqui e esperar por você. Tudo o que importa é o que pode nos curar.
Sozinha em um amor, no que nós começamos. O que você terminou com algumas palavras, mesmo ainda existindo sentimentos de ambos os lados.
E meus olhos não têm medo de chorar o seu caminho através de tudo o que você disse.

Eu preciso de você, aqui. Porque eu estou tão cansada, exausta com o meu amor e com águas em meus olhos. Não há ninguém como você.
Agora, eu estou com tanto medo. Não posso empurrar você da minha mente.

As vezes eu queria que você morresse, não fique com medo. São só desejos inúteis. Só queria você, para mim.

Mas, se você não quiser voltar, apenas saiba que quando você estiver sozinho, quando você estiver vazio, então, você vai me pedir para vir e te completar. Vir e te sentir.
Não pense que eu o farei.

4 de março de 2011

Acredite em mim


Sofrimento de distância, você entende, talvez sinta o mesmo. Mesmo insistindo em dizer não, mas, quer saber um segredo? As vezes, quando se descuida, você deixa transparecer. Fico boba, quando isso acontece, mas finjo não perceber.
A não certeza de um "esbarro" esta semana me provocou uma série de reações esquisitas. Quando falo esquisita, é de estranha mesmo. Acredite.
Ultimamente não tenho dormido direito, fico horas pensando, acordo no meio da noite sento-me sobre a beira da cama, leio as últimas mensagens, aquelas que eu consegui salvar, releio os seus e o meus escritos, revejo as fotos que revelei, abro aquele diário que escreviámos juntos, escuto nossas músicas, até que os cangurus aparecem e, quando vem seu rosto no meu pensamento, eles pulam descontroladamente.
Eu sei, todo mundo gosta das borboletas, mas eu tenho esse hábito de ser do contrário. Daí, prefiro os cangurus à borboletas.
Ultimamente, também... não tenho me alimentado direito. Mas comi um monte de amendoim, é energético, me tranquiliza.
E eu estou nervosa, ansiosa, angustiada. Me falta você! Entende?
Quero com toda minha força te encontrar. Desejo com todo o meu coração que você volte. E antes desse feriado queria te ver. Já passa de querer, é necessidade.
Preciso das minhas cores novamente, mesmo que elas sejam sujas, como eu gosto. Mas, preciso daquelas cores do "nós".

Em quando te encontrar, vou olhar bem de pertinho teu rosto e dizer tudo o que guardei, mas que nunca falei.

Acredite em mim.


3 de março de 2011

Home

Bom, acho que até aquele final triste, nunca uma música me fez pensar, como uma chamada "Home", de Edward Sharpe and The Magnetic Zeros.
A música toda, do assobio ao final é linda.

Me encorajou a aprender a assobiar, meu pai está me ensinando, estamos em ótimos resultados.
Então, como assim, não toquei em seu nome, hoje?
Escute a música e entenderá, não preciso escrever mais nada por hoje.


2 de março de 2011

O Primeiro

Imitando meus super-heróis na imaginação. Andando sozinha a qualquer caminho. A vida se revelou para mim naquele instante.
Tirou-me a atenção no primeiro momento, coisa que nunca tinha sentido em outros garotos da minha idade. Lamentavelmente não havia necessidade de muita perspicácia pra notar tal singular beleza. Já estavam lá os outros garotos, empenhados em fazer graça entre eles, como sempre, era um grupo fechado.
Faziam graças de assuntos detalhados e piadas.
Assim, enquanto eles faziam graça entre eles, diante de todos, eu resolvi fazer graça diretamente para você.
Tentei me aproximar enquanto ele estava vidrado em jogos onlines. Não lhe dirigir nem uma palavra e pus-me a observar a sua imagem. A inocência, que também mantém a moralidade, permitiu que eu, sem peso algum na consciência, utilizasse a patética performance dos outros garotos para lançar comentários engraçados para ele.
Os garotos eram meus amigos.
E, inevitavelmente, eu ria. Não de mim e nem para mim, mas dos garotos.
Eu quis saber dele. Eu o quis naquele momento.
Lembro que se seguiu uma semana temporalmente confusa: eu dormia, encontrava-o nos meus sonhos; acordada, encontrava-o na realidade. Os encontros em sonhos eram mais sucedidos, como de costume. Quando acordada, ficava louca para vê-lo. Só precisava continuar a vê-lo.
Enfim, lembro-me como começou nosso diálogo.
Pausa no tempo.
Devo ter seqüelas até hoje pelo tamanho do sorriso que aquela pergunta me causara. Olhava para aquela conversa sem acreditar. Não só na pergunta, mas em todo o conjunto de sua existência. Como era encantador aquele menino, meu Deus!

E eu lhe disse:
- Sim, eu quero! E agora, acontece um beijo?
Ele respondeu:
- Um abraço já é de bom tamanho.

Alguém já havia me explicado que, quando uma menina revela o desejo de ficar com um menino, é o momento de beijá-la. Estava tão inebriada em saber que aquela encarnação de beleza perfeita correspondia ao meu sentimento, que o pedido de um abraço me deixou muito mais apaixonada.
Beijá-lo!
Abraçá-lo!
Ah, era lindo!
Então, ele partiu.
Partiu e levou o meu beijo, o meu abraço, o nosso amor...
O primeiro amor, que não deve ser propriamente amor, ainda assim é uma coisa muito bela. Não há como retornar ao estado anterior. Não há como resgatar o que houve, nos amores seguintes. O que foi tocado, sentido, rompido, é irreversível. O primeiro amor, que não é amor, ainda assim é o único de uma coisa que, durante a vida inteira, não se consegue dar outro nome.
E por muitas e muitas noites, sonhei e chorei em busca do meu beijo perdido. O reclamo até hoje e não haverá dia que deixarei de reclamá-lo. Sinto sua falta ao revisitar as lembranças e não encontrá-lo.
Era meu. Ele não tinha direito de levá-lo.

Eu me despedi:

- Eu te amo. Amanhã nos falamos.
Ele retornou:
- Tudo bem. Beijo.

E não houve um amanhã.